segunda-feira, 2 de abril de 2018

Planalto vê prisões de aliados de Temer como fruto de guerra interna no STF

A soltura dos presos da operação Skala dois dias após a ação da PF fez com que ala do Planalto avaliasse a ofensiva como um efeito colateral do fogo cruzado no STF entre os ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes. O último proibiu conduções coercitivas em dezembro. O primeiro, então, autorizou medida mais gravosa, o encarceramento, para a tomada de depoimentos. Embora a saída dos aliados tenha trazido alívio ao presidente, ele está ciente de que o cerco continua.

Integrantes do governo também viram na operação Skala uma tentativa de demonstração de força de Barroso. O ministro assinou os mandados no mesmo dia em que a Segunda Turma tomou uma série de decisões polêmicas, como a concessão de prisão domiciliar para Jorge Picciani (MDB-RJ).

Nos últimos dias, Temer mostrou-se especialmente perturbado com a prisão do advogado José Yunes, 81, um de seus melhores amigos. O emedebista recebeu uma série de telefonemas de conhecidos em comum no universo jurídico, alguns muito emocionados.

Uol

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