segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Caso Aécio Neves desafia Senado amanhã

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Depois da retirada do apoio da bancada do PT e de uma decisão da Justiça de Brasília determinar que a votação do caso Aécio Neves (PSDB-MG) será aberta, parlamentares do comando da Mesa do Senado já não descartam a possibilidade de adiar a sessão que decidirá sobre o afastamento do tucano, marcada para amanhã.

Preocupados, aliados de Aécio avaliam que, com a votação aberta e sem a ajuda dos petistas, diminuem as chances de o tucano se salvar. A esperança desses parlamentares era que Aécio pudesse ter votos mesmo na oposição se a votação fosse secreta. Diante do cenário atual, a avaliação é que o placar será muito apertado, mas o senador ainda conseguirá sair vitorioso e retomar o mandato.

"O placar será apertadíssimo. Acho que ele ganha, mas bem apertado. O voto aberto afugenta o PT, mas também parte do PMDB", disse um dos aliados de Aécio Neves.

A situação do senador afastado é delicada. Se ele não tiver 41 votos a favor da suspensão das medidas cautelares impostas pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), poderá ficar afastado do mandato por tempo indeterminado, e ainda terá de derrubar, no Conselho de Ética do Senado, o processo aberto pelo PT por quebra de decoro, que pode, aí sim, resultar na cassação de seu mandato.

Para garantir que será respeitada a decisão da Justiça de Brasília de fazer a votação aberta, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) entrará hoje com um mandado de segurança no STF.

Na luta por votos, e com o desânimo dos últimos dias, Aécio deve perder mais um apoio importante: o do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), que só deve voltar a Brasília na quarta-feira. Internado há duas semanas por conta de uma diverticulite aguda, Jucá teve alta, ontem, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

DN Online

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