A adoção de tetos que limitem os gastos dos políticos em campanhas eleitorais é positiva para a democracia.
Essa é a principal conclusão dos economistas Eric Avis, Claudio Ferraz, Frederico Finan e Carlos Varjão em estudo recém-publicado pelo NBER (National Bureau of Economic Research), respeitado centro de pesquisa norte-americano.
Eles analisaram o impacto nas eleições para prefeito de 2016 da restrição aos gastos de políticos -adotada no Brasil em 2015 no âmbito de uma reforma que também proibiu doações empresariais.
A nova legislação criou cenários distintos para os gastos dos candidatos em municípios semelhantes.
Embora o ponto de partida para o cálculo do teto fosse a despesa mais alta feita na eleição anterior, para um grupo de cidades, esse valor máximo foi fixado em R$ 100 mil em 2015 e corrigido em 8,04%.
Para o outro grupo, cujo teto era de 70% do maior gasto em 2012, o reajuste permitido chegou a 33,7% (veja quadro).
Folha de S.Paulo
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