segunda-feira, 8 de maio de 2017

Rede atenderá aos sequelados da epidemia de chikungunya

De uma coisa a saúde pública e privada vem confirmando a cada dia: é errado pensar que a Chikungunya causa fortes dores apenas durante o tempo que o vírus Chikv circula no corpo da pessoa que o contraiu. Grande parcela dos doentes apresenta quadros mais sérios e persistentes, como inflamação nas juntas, problemas de visão ou meningoencefalite, espécie de meningite. 

Com cenário epidêmico já reconhecido, as redes de saúde do Estado e município de Fortaleza se organizam para assegurar atendimento a esses pacientes que até serem picados pelo mosquito transmissor da enfermidade, o Aedes aegypti, não tinham doença crônica ou autoimune. 

Um exemplo disso, é o caso do engenheiro civil, Cláudio Pereira. Ele teve a doença em dezembro de 2016 e até agora sofre com as suas consequências. "Ainda tenho limitações para me movimentar normalmente e outras ações cotidianas. Precisei de reumatologista, fiz exames e me deparei com um artrite braba que nunca tive", conta. Outra que relata quadro parecido é a aposentada Telma Rocha. "Tenho muitas dores e não posso nem segurar um lençol direito para forrar a cama, estou com inchaço nas articulações. É bem complicado", lamenta.

DN Online

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