Apesar de os votos das 38 urnas eleitorais de Colina (SP) terem sido contabilizados em uma hora, no último domingo (2), os moradores ainda não sabem quem governará o município pelos próximos quatro anos.
Isso porque, o prefeito considerado eleito pela Justiça Eleitoral, Tutu (SD), teve 3.616 votos, pouco mais da metade do número conquistado pelo adversário, Dieb Taha (PSDB), que recebeu 7.187 votos. O tucano, no entanto, está com a candidatura indeferida.
O impasse sobre quem assumirá a cadeira na Prefeitura depende então de julgamento do recurso apresentado por Taha no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O prazo para que isso aconteça termina em 19 de dezembro. Até lá, só resta aos 17 mil habitantes esperar.
“Eu achei que já estava decido, mas, depois que acabou a eleição, disseram que ainda não estava. Esse é o problema. Eu não concordo com isso, gostaria que já tivesse resolvido. Quem ganhou, ganhou”, reclamou o aposentado Geraldo Maia.
Além disso, caso o TSE negue o recurso apresentado pelo psdbista, que é o atual prefeito de Colina, a votação é anulada e os eleitores terão que voltar às urnas. A medida está prevista na reforma da legislação eleitoral, alterada em 2015.
“É ruim porque você tem todo aquele transtorno de voltar às urnas de novo. A gente tem que sair mais cedo, acaba se tornando um transtorno. É ruim essa espera, tinha que resolver logo, até em respeito pelas pessoas que votaram”, disse o mecânico Luiz Fernandes.
G1/SP
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