Citado como possível ministro da Educação no segundo mandato de Dilma Rousseff, o governador Cid Gomes (Pros) foi elogiado ontem pelo ministro da pasta como exemplo para o País nesse setor.
“O governo Cid é referência para o Brasil em termos de gestão na educação. Tudo que é feito aqui é referência para o País”, disse Henrique Paim, em discurso, ao lado de Cid, durante inauguração de uma escola estadual de educação profissional em Maranguape, região metropolitana de Fortaleza.
Falando para estudantes e professores do município, o ministro destacou os investimentos do governo Cid em escolas profissionalizantes e enalteceu o trabalho da vice-governadora eleita Izolda Cela (Pros) como secretária da Educação, o qual ele chamou de “exemplo para o Brasil”.
Segundo Paim, que atuou por 10 anos como secretário-executivo do ministério da Educação, o desempenho cearense na área é tão estimado em Brasília que acabou gerando uma brincadeira com a sigla que designa a pasta.
“O MEC era Ministério da Educação e Cultura. Agora, a gente diz lá que é Ministério da Educação do Ceará”, disse Paim.
Sobre as 107 escolas profissionalizantes construídas por seu governo, Cid afirmou que “esse projeto só foi possível porque tivemos a parceria desde o primeiro momento da nossa querida presidenta Dilma”.
Temporada nos EUA
Questionado sobre a possível ida de Cid para a Educação, Paim afirmou: “É muito importante para o País ter quadros como o Cid à disposição. Estou há 11 anos no MEC e sei o quanto é importante contar com pessoas qualificadas como o governador”.
Já Cid reiterou a intenção de trabalhar como consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) depois de deixar o Palácio da Abolição. Ele já exerceu esse cargo em 2005.
“Meu projeto pessoal é passar um tempo nos Estados Unidos trabalhando no BID”, disse o governador, cotado para assumir o posto de ministro da Educação, Cidades ou Integração Nacional.
Crítica a Eunício
Sem citar o ex-aliado Eunício Oliveira (PMDB), Cid rebateu, no discurso, uma crítica que sofreu do então candidato ao governo e de aliados durante a campanha eleitoral.
“Uma das críticas que os adversários faziam (...) era de que o governo gostava de fazer prédios bonitos. E eu pensava cá comigo: talvez essa crítica seja porque os filhos desses que fazem a crítica não estudam numa escola estadual, muitas vezes vão estudar em escolas na Suíça, que lá tem o que há de melhor”, afirmou o governador.
O POVO
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