A operação foi realizada numa cooperação entre o próprio MP-CE, a Coordenadoria de Inteligência do Estado do Ceará (Coin) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado
Segundo o procurador de justiça, Manoel Epaminondas, o grupo estava sendo monitorado há cerca de duas semanas. "Iniciamos as investigações e conseguimos identificar essa quadrilha. Pedimos ao Poder Judiciário para decretar prisão temporária e busca e apreensão nas respectivas residências dos sete integrantes", afirmou o procurador.
Por conta desse monitoramento, houve uma alteração no edital do certame, onde foi proibida a entrada de celulares nos locais de provas. Também foram implementados detectores de metal e todos os participantes do concurso tiveram de ser submetidos à ferramenta.
Essa ação inibiu a quadrilha, que não tentou ir à prova, com a exceção de um dos integrantes, que não portava nenhum ponto eletrônico.
Com base em formação de quadrilha, o grupo foi preso e teve seus pertences revistados. Em uma casa no Icaraí, foram apreendidos 41 kits de cola eletrônica, com celulares, transmissores bluetooth e ponto auricular. Além disso, um revólver foi encontrado no apartamento do integrante que foi à prova. O líder da quadrilha era Roberto Clodoaldo Gomes Feitosa.
Para a secretária da comissão organizadora do concurso, Milena Sousa, o concurso ocorreu conforme a previsão inicial. "Essa fraude investigada não afetou os candidatos do certame", comentou.
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