Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos
Deputados aprovou nesta quarta-feira (26) a proposta de emenda à
Constituição que acaba com o voto secreto nas votações em plenário para
perda de mandato de deputados e senadores. A matéria não institui o voto
aberto nas demais tramitações.
Pela PEC, o voto secreto fica abolido nas votações contra mandato por
procedimento considerado incompatível com o decoro parlamentar e quando
houver condenação criminal em sentença transitada em julgado (quando não
cabem mais recursos ao processo). O texto é de origem do Senado e ainda
precisa passar por uma comissão especial, para depois ser votada em
dois turnos tanto na Câmara quanto no Senado.
Na sua assinatura pela criação da PEC, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR)
afirma que o voto secreto “impede qualquer possibilidade de avaliação
sobre o comportamento das pessoas e por essa razão é condenável quando
se trata de julgamento de natureza ética”.
O relator da proposta na CCJ, Alessandro Molon (PT-RJ), defendeu a PEC como forma de garantir mais transparência. “Uma das principais demandas da sociedade é por mais transparência. Esta PEC avança nesta direção. O voto do parlamentar não lhe pertence, mas sim ao seu eleitor, que tem o direito de saber como o seu representante vota”, disse.
O relator da proposta na CCJ, Alessandro Molon (PT-RJ), defendeu a PEC como forma de garantir mais transparência. “Uma das principais demandas da sociedade é por mais transparência. Esta PEC avança nesta direção. O voto do parlamentar não lhe pertence, mas sim ao seu eleitor, que tem o direito de saber como o seu representante vota”, disse.
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