Depois de abrir uma crise entre conselheiros por denúncias de
direcionamento de contrato e de provocar a exoneração de um servidor, as
compras do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na área de informática
estão de novo sob suspeita.
O Tribunal de Contas da União (TCU) considerou irregular licitação de
R$ 8,4 milhões para escolher uma empresa fornecedora de softwares e
proibiu o órgão de prorrogar a contratação. O tribunal questiona os
critérios para estimar a quantidade e o preço dos serviços.
Além disso, considera ilegal a cláusula de reajuste acordada. De
acordo com auditoria, a modalidade de concorrência para escolher a
empresa – pregão presencial – também foi inadequada e pode ter levado o
órgão a gastar mais.
A licitação foi lançada pelo CNJ em julho passado, quando ele assinou
contrato de R$ 6,4 milhões com a Squadra Tecnologia em Softwares. Cabe à
empresa desenvolver programas e manter os sistemas de informação e
portais do conselho.
O tribunal abriu fiscalização sobre o caso após uma concorrente – a
Datainfo Soluções em Tecnologia da Informação, derrotada na concorrência
– apresentar representação com denúncias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário