Agora, mais do que nunca, é pra valer, pessoal.
Vamos aproveitar este final de ano e dividir as nossas obrigações em doze parcelas iguais, sem acréscimos...
Vocês já sabem a nossa tática: se espalhem em campo e semeiem sempre coisas boas...
Cada um cuide do seu, e todos lutem pelo mesmo objetivo, na maciota, na harmonia.
E nada de falta, nada de indisciplina.
André, saia sempre jogando com amor, com carinho, com cuidado, com desvelo. Nada de chutão pra frente.
Bartolomeu, ao receber a gorduchinha, dê um toque de primeira para o Filipe...
Filipe, não precisa pressa... Ela é inimiga da perfeição. E todos queremos ser perfeitos. Ou não?
Judas, meu filho, se você fizer um gol, eu até aceito a dádiva como presente do Céu pelo meu aniversário próximo. Porém, na comemoração, não precisa me beijar, não, tá bom?
Mateus, colete com categoria a gorduchinha e a trate com toda a ternura que você tem.
Matias, faça a cobertura ali pelos lados do Judas. Não o deixe ficar muito sufocado... Trabalhe bem ali pela esquerda e nunca esqueça de que todo caminho tem ida e volta. Não vá ficar ali pela metade da jornada...
Paulo, divulgue bem a minha mensagem em campo. Carregue o piano, mas não deixe de tocar...
Pedro, você é uma rocha, é a chave da nossa defesa. Olha lá, hein? Não vá negar ao nosso time a sua formidável dedicação.
Simão, já sabe, né? Ao receber a gorduchinha, faça bom proveito da oportunidade que lhe é dada para demonstrar sempre que é bom...
Tadeu, faça tudo como no último jogo. Você esteve… como direi... Você esteve… divino.
Tiago, pelo amor de Deus, continue com alegria nas pernas. A nobreza dos seus toques fará a glória da nossa torcida.
Tomé, você é de fato o nosso décimo segundo jogador. Não se considere o último. Você será o primeiro a entrar quando alguém do nosso time se cansar.
Pessoal, isto é fundamental: vamos tratar com muito carinho a gorduchinha, essa preciosidade criada pelo nosso santo Osmar...
Como Defensores da Paz e do BOA NOVA, humildes de espírito, mansos, misericordiosos, puros de coração, nós devemos nos alegrar e exultar, porque será grande a nossa recompensa.
E, não esqueçam. Nas comemorações, moderação. Nada de excessos, nada de explosões, muito menos quererem me carregar nas costas...
Afinal, eu não mereço tanta devoção.
Eu sou apenas o décimo terceiro...
Francisco Rodrigues
Servidor Público
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