A Vila Centenário comemora hoje, 1º de Maio, 35 anos de fundação. Para celebrar a data, a Associação de Moradores programou alvorada festiva, sob a animação da banda de música municipal, celebração de missa, prestação de serviço e o corte de um bolo de 15 metros de extensão, além de apresentações artísticas. Em três décadas e meia de história, o bairro cresceu, melhorou infra-estrutura e dispõe de um comércio ativo, localizado no entorno da avenida Perimetral, na periferia desta cidade.A fundação da Vila Centenário está relacionada com a grande cheia do Rio Jaguaribe em 1974, que destruiu centenas de casas e inundou completamente a Vila Neuma. Naquele ano, a cidade de Iguatu comemorava 100 anos de fundação. Daí o nome do bairro. As famílias atingidas receberam lotes doados pela Prefeitura, com apoio do Governo do Estado. Em um trabalho inédito de mutirão, até então verificado na cidade, os moradores fabricaram os tijolos de cimento e construíram suas casas.
Foi um período de sofrimento, muitas dificuldades para quem tinha perdido móveis, objetos e roupas, mas não havia perdido a esperança de recomeçar uma vida nova. Instituições sociais, como a Cáritas Diocesana, apoiaram a luta das famílias atingidas. As casas foram erguidas, mas durante vários anos, os moradores enfrentaram a precariedade da infra-estrutura e da falta de saneamento básico.
A partir dos anos 90, o bairro ganhou calçamento, área de lazer e no ano passado, todas as ruas foram asfaltadas. Uma nova praça foi construída no entorno da igreja. “Em comparação com o passado, hoje temos muito que comemorar”, observa a presidente da Associação de Moradores, Francisca Souza. “Essa vila é um exemplo de luta comunitária e de superação”. Estima-se que a maioria dos moradores é oriunda de outras cidades da região e da zona rural, sem vínculo direto com a origem do bairro.
Nos primeiros anos da fundação, muitas famílias retornaram para a Vila Neuma, onde ainda hoje permanecem em áreas ribeirinhas.
DN
Foi um período de sofrimento, muitas dificuldades para quem tinha perdido móveis, objetos e roupas, mas não havia perdido a esperança de recomeçar uma vida nova. Instituições sociais, como a Cáritas Diocesana, apoiaram a luta das famílias atingidas. As casas foram erguidas, mas durante vários anos, os moradores enfrentaram a precariedade da infra-estrutura e da falta de saneamento básico.
A partir dos anos 90, o bairro ganhou calçamento, área de lazer e no ano passado, todas as ruas foram asfaltadas. Uma nova praça foi construída no entorno da igreja. “Em comparação com o passado, hoje temos muito que comemorar”, observa a presidente da Associação de Moradores, Francisca Souza. “Essa vila é um exemplo de luta comunitária e de superação”. Estima-se que a maioria dos moradores é oriunda de outras cidades da região e da zona rural, sem vínculo direto com a origem do bairro.
Nos primeiros anos da fundação, muitas famílias retornaram para a Vila Neuma, onde ainda hoje permanecem em áreas ribeirinhas.
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