
A prefeita Dena Oliveira decretou estado de emergência. Ontem, pela manhã, o nível das águas do Rio Salgado permanecia estável em relação à noite anterior. Dezenas de lojas e de casas estão alagadas no centro comercial e nas áreas ribeirinhas. “A situação é ruim porque se continuar chovendo na região do Cariri pode ocorrer nova inundação”, observou a prefeita. “Fazemos um apelo para que as pessoas não voltem de imediato para suas casas que estavam alagadas”.As ações de socorro às vítimas da inundação foram definidas em reunião na manhã de ontem. De um total de 2.640 famílias desalojadas, mil permanecem isoladas ou com grandes dificuldades de deslocamento. “A nossa prioridade é o atendimento”, disse o assessor da Prefeitura, José Almeida Neto. A primeira localidade a ser atendida foi Iborepi. Outra equipe de socorro deslocou-se para as localidades de Patos I e II, Pitombeira, Boqueirão, onde 300 famílias encontram-se isoladas e necessitam de ajuda emergencial.Enquanto as equipes prestam socorro às vítimas, técnicos da Defesa Civil e Bombeiros começaram o trabalho de vistoria dos imóveis destruídos e atingidos pela inundação com o objetivo de elaborar o Laudo de Avaliação de Danos (Lavadan), a ser encaminhado à Defesa Civil Nacional para justificar o estado de calamidade pública (se for validado) e possibilitar a liberação de recursos dos governos estadual e federal. Em Icó, aumentou de 200 para 250 o número de famílias desabrigadas, segundo o chefe de Gabinete, Vileimar Figueiredo. Desse total, 190 estão alojadas em seis escolas. O prefeito Jaime Júnior decretou estado de calamidade. Em visita à cidade, o governador Cid Gomes autorizou a liberação de R$ 150 mil para assistência às vítimas da cheia do Rio Salgado, que permanece elevado.
Fonte: Diário do Nordeste
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