O número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) registrados nas últimas semanas, no Brasil, são os menores desde o início da pandemia de Covid-19.
Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que acompanha os registros, a evolução dos casos em crianças e adolescentes, principalmente, iniciada em meados de julho, tem dado sinais de interrupção ou reversão para queda em diversos estados do país. Além disso, dados laboratoriais não indicam associação desses casos à Covid-19, o que sugere que estejam atuando outros vírus respiratórios comuns ao ambiente escolar.
No entanto, o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do boletim InfoGripe, alerta que não é momento de baixar a guarda. Ele lembra, aliás, que os casos de síndrome respiratória costumam aumentar após as festas de fim de ano. “Não podemos afirmar categoricamente se vamos ter um final de ano tranquilo dessa vez, porque ainda estamos aprendendo com a Covid. Ela ainda não mostrou um padrão claro de sazonalidade. Por isso, é importante estarmos atentos", afirmou.
Os dados consideram a semana epidemiológica 36, que equivale ao período entre os dias 4 e 10 de setembro.
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