quinta-feira, 15 de abril de 2021

Impasse no Orçamento de 2021 deixa segurados do INSS sem antecipação, neste mês, da 1ª parcela do 13º

Um nó difícil de ser desfeito, mas com data marcada para desatar: dia 22 de abril. Não. Não é apenas a data do descobrimento do Brasil, mas, nos temos atuais, o prazo final para o presidente Jair Bolsonaro sancionar ou vetar o texto da lei orçamentária de 2021. Esse é um dos temas desta quinta-feira do Bate Papo Político, do Jornal Alerta Geral, entre os jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida.

O Orçamento saiu do Congresso nacional engordado com mais de 29 bilhões de reais em emendas parlamentares. O detalhe é que, pela leitura dos técnicos do ministério da economia, não há receita para cobrir essas despesas. Sem o orçamento sancionado, atrasou a liberação da primeira parcela do 13º para aposentados e pensionistas.

Como hoje, dia 15, é o último dia para o INSS fechar a folha de benefícios é pouco provável que, com o pagamento de abril, os segurados recebam a primeira parte da gratificação natalina.

Para o impasse do impasse, aliados do governo federal e líderes no congresso nacional negociam uma emenda constitucional para acomodar despesas incluídas pelos parlamentares no Orçamento de 2021 e programas de combate aos efeitos da pandemia, sem que o Executivo seja responsabilizado por desobedecer às regras fiscais. Um dos programas nesse guarda chuva é o Pronampe – com linha de crédito e juros mais baixos para as empesas, e o outro programa é a redução de jornada e salário.

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