A expansão de leitos de terapia intensiva para Covid-19 no Ceará não tem acompanhado o crescimento da demanda. Em média, desde 23 de fevereiro, mais de 1.600 novos casos da doença são confirmados por dia, e a ocupação das vagas de UTI públicas já é classificada como “crítica”, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Em levantamento divulgado neste mês, a instituição aponta que a situação desses leitos no Ceará é a pior desde julho, quando o alerta já era “amarelo”, de risco médio de colapso. A estabilidade, com risco baixo de ocupação, só foi alcançada pelo Estado uma única vez, no início de setembro, e logo piorou, duas semanas depois.
Desde 1º de fevereiro, contudo, o cenário atingiu o alerta “crítico” pela primeira vez, incluindo o Ceará entre os sete estados do Brasil nessa situação, junto a Amazonas, Acre, Rondônia, Goiás, Paraná e Pernambuco.
Já neste mês, com exceção de Sergipe, todos os estados do País estão em alerta médio ou crítico de ocupação de leitos de UTI para tratamento de adultos infectados com Covid-19.
DN
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