As mulheres ganharam mais um lugar indesejável no ranking de penalizações sociais ao acumularem mais demissões do que os homens durante a pandemia, em 2020. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia revelam um saldo positivo de 10.063 postos de trabalho para homens de março a dezembro do ano passado, no Ceará, enquanto as mulheres perderam 1.054 empregos no mesmo período.
O analista de mercado de trabalho do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Erle Mesquita, frisa que, historicamente, mulheres estão em igual patamar a segmentos populacionais como pessoas com deficiência, com idade avançada ou egressos do sistema penal quando se trata de dificuldades no mercado de trabalho.
Diário do Nordeste
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