sábado, 16 de maio de 2020

Novos estudos desaconselham cloroquina, pivô da queda de Teich

Pivô da crise entre o presidente Jair Bolsonaro e Nelson Teich, ministro exonerado da Saúde, a cloroquina/hidroxicloroquina, remédio usado contra a malária e outros males, ganhou o noticiário mundial no dia 19 de março, durante uma coletiva do presidente Donald Trump, em que anunciou o medicamento como esperança para tratar pacientes com Covid-19. 

De lá para cá, aliados do americano, como o presidente Jair Bolsonaro, mobilizaram suas bases de apoiadores para defender o remédio, em tentativas de minimizar a gravidade da pandemia e de apressar a reabertura da economia. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), não há ainda um consenso científico sobre a eficácia da cloroquina contra a Covid-19.

A cloroquina não parece ser eficaz em pacientes graves de Covid-19 e mesmo nos quadros leves, segundo dois estudos publicados ontem. O primeiro deles, de pesquisadores franceses, conclui que o derivado da cloroquina, útil no tratamento da malária, não reduz significativamente a probabilidade de um infectado precisar de tratamento intensivo ou de óbito em pacientes com a pneumonia decorrente da infecção.

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