O dólar voltou a fechar numa máxima histórica nesta terça-feira, chegando a superar 4,34 reais na venda durante os negócios, conforme operadores avaliaram riscos de uma recuperação mais lenta da economia num cenário de juros baixos, o que prejudica a atratividade do real como investimento.
“O hedge no real tem funcionado muito bem. A moeda é o ‘patinho feio’, e isso vem de uma combinação de juro baixo, menor retorno e dúvidas sobre o ritmo de crescimento da economia”, disse Bernardo Zerbini, um dos responsáveis pela estratégia da gestão macro da gestora AZ Quest.
Analistas têm repetido há meses que o mercado tem protegido aplicações em bolsa e renda fixa via taxa de câmbio, com o hedge barateado pela queda dos diferenciais de juros a mínimas. O Ibovespa saltava 2,2% nesta terça, no dia em que o dólar renovou recordes históricos.
A ata do Copom divulgada mais cedo nesta terça-feira não soou mais dura do que o comunicado, depois de na semana passada alguns agentes de mercado terem considerado riscos de volta de cortes de juros no meio do ano caso a economia dê sinais de menor ímpeto.
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