quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

"O Estado assumiu o controle total das unidades prisionais”, diz Mauro Albuquerque

Problemas históricos do sistema penitenciário do Ceará que somados aos ataques ordenados de dentro de presídios que resultaram em caos nas ruas tanto de Fortaleza como de outros municípios em, pelo menos, duas ocasiões só em 2019, evidenciam quão difícil é essa realidade.

Hoje, o Ceará tem 23.810 pessoas recolhidas nas unidades prisionais, destas, 7.500 estão condenadas. Na avaliação do Governo do Estado, apesar da complexidade do problema, a situaçao tem mudado. Em entrevista ao Sistema Verdes Mares, o titular da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) do Ceará, Mauro Albuquerque, enfatiza a retoma do controle das prisões por parte do Estado e evidencia que as metas de garantia de disciplina e reestruturação desses espaços, aos poucos, vem sendo alcançadas.

A frente da pasta há 11 meses e 12 dias, o secretário destaca o êxito das intervenções idealizadas por ele nas penitenciárias. Mauro também ressalta a investida direta do Estado no combate às "regalias", como a posse de televisores e ventiladores nas prisões, que conforme o secretário, alimentavam os meios de arrecadação de verbas da facções que alugavam esses equipamentos.

Nesse intervalo de tempo, 6 mil celulares foram retirados dos presídios do Ceará, e, embora, de acordo com o secretário, "não seja possível dizer que não há mais celulares nesses locais", a redução dos equipamentos é drástica e gerou efeitos.

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