terça-feira, 1 de outubro de 2019

Ceará é um dos 15 estados que aderiu ao programa de escolar cívico-militares

Após um mês do lançamento do programa de incentivo a criação de escolas cívico-militar, quinze estados e o Distrito Federal passaram a aderir a este modelo. Segundo um balanço divulgado nesta terça-feira (1) pelo Ministério da Educação (MEC), em três regiões do país a adesão foi total. São eles: Centro-oeste, Norte e Sul; além destes Ceará e Minas Gerais optaram por este modelo.

Em um próximo passo, a partir de sexta-feira (4), o governo disponibilizará um novo período de adesão, desta vez voltado para os municípios, neste período estados não podem mais participar. As prefeituras interessadas poderão solicitar participação até 11 de outubro.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que municípios fora dos estados que aderiram não estão excluídos do programa e podem solicitar a participação no programa neste novo prazo. Em coletiva de imprensa, o chefe da pasta comentou que nessa primeira etapa, os quinze estados que integram o modelo terão cada um duas escolas cívico-militares pelo menos.

"A gente estava prevendo duas escolas por Estado. Como tiveram 11 Estados que não aderiram. Então tem espaço para a gente deslocar escolas eventualmente desses Estados que não aderiram para Estados que aderiram", explicou Weintraub.

Adesão
A adesão ao modelo é voluntária. Estados e municípios terão de fazer uma consulta pública à comunidade sobre a adesão ao programa. A comunidade escolar precisa aceitar a mudança no perfil das escolas. E, as escolas que quiserem aderir devem formalizar o pedido ao governo federal.

Segundo o MEC, dentre os critérios, terão preferência as escolas que tenham estudantes em situação de vulnerabilidade social e Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb) abaixo da média do estado.

"A gente vai começar por quem tiver as melhores condições em termos de impacto social. A demanda é gigantesca. A gente vai começar um modelo novo, então a gente quer começar com quem realmente está com mais vontade de participar dessa nova abordagem educacional", disse o ministro.

Durante o lançamento do programa, no início de setembro, o presidente Jair Bolsonaro defendeu 'impor' escolas cívico-militares para cidadão não depender de programas sociais. O MEC não divulgou alterações nos critérios do programa.

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