terça-feira, 17 de setembro de 2019

Banca organizadora do concurso do TJCE nega fraude e diz que não houve vazamento da prova

Após o problema de logística durante o concurso para servidor do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), que fez com que sete candidatos se recusassem a participar da prova no último domingo (15), a Fundação Getúlio Vargas (FGV), empresa contratada para realizar o processo, informou nesta segunda-feira (16) que não houve vazamento de qualquer espécie. Segundo a empresa, o sigilo da prova foi "integralmente preservado".

Relatos dos candidatos que se sentiram prejudicados durante o processo descrevem que, na sala onde estavam, não havia provas suficientes para todos. Posteriormente, os documentos foram repostos pelos fiscais, porém, o novo envelope de provas chegou sem o lacre.

“No dia 15 de setembro, foi realizado o concurso do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará para um total de 50.066 inscritos. Em apenas uma das 874 salas, foi necessária a utilização de sete provas do envelope da sala vizinha, o que não configurou qualquer redução de confidencialidade. Os envelopes estavam devidamente lacrados antes de serem abertos na sala em que se constatou a divergência no quantitativo de provas”, afirma a Fundação.

Uma vez que o tempo adicional seria assegurado para os candidatos que receberam o material mais tarde, segundo a FGV, nenhum deles teria prejuízo. “A recusa de alguns poucos candidatos em realizarem as provas foi totalmente injustificável, não havendo qualquer mácula ao concurso, menos ainda mínima razão para cancelamento do certame”, conclui.

Uma reunião com representantes da Fundação aconteceu nesta segunda-feira (16), no Tribunal. Em nota, o TJCE informa que foi solicitado um relatório detalhado do acontecimento, e que a FGV foi contratada “em virtude de sua experiência na realização de concursos e credibilidade no mercado”.

Os sete candidatos compareceram ao 11º Distrito Policial no domingo (15), para registrar um Boletim de Ocorrência (B.O).

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