quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Ceará vai ganhar um “Centro de Águas”

O reitor da Universidade Federal do Ceará, Henry Campos, assinou, nesta semana, portaria em parceria com diversas instituições do Governo do Estado para o estabelecimento de um grupo de trabalho que planejará a criação de um “centro de águas”. Será um organismo que, segundo a assessoria de imprensa da UFC, vai se empenhar no desenvolvimento da cadeia produtiva dos recursos hídricos.

O novo equipamento, cujo nome ainda não está definido, deverá funcionar no Parque Tecnológico da UFC e terá como papel unir o conhecimento da academia às políticas públicas estaduais.

Assinaram com a UFC a portaria as seguintes instituições: Secretaria dos Recursos Hídricos do Governo do Estado do Ceará (SRH), Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (COGERH), Companhia de Água e Esgoto do Ceará (CAGECE), Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME) e Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP).

O centro das águas estará focado em tudo o que diz respeito à área de recursos hídricos, superficiais e subterrâneos.

O reitor Henry Campos destacou que, na criação do Parque Tecnológico da UFC, um dos eixos estratégicos é o de recursos hídricos. “Com o parque, nós criamos uma política de inovação tecnológica, e agora chegamos neste momento muito feliz, que representa a grande virada da Universidade: hoje, a UFC é uma universidade muito mais contemporânea, porque está mostrando a responsabilidade social que ela precisa ter”, defende.

De acordo com Campos, o trabalho de criação desse centro já vem sendo pensado há dois anos, sempre contando com o apoio do Governo do Estado. “Em nosso entendimento, era imperativo que a Universidade aproveitasse o fato de ter um governo comprometido, responsável e aberto ao diálogo e, assim, usar nosso potencial humano.”

O secretário de Recursos Hídricos do Estado, Francisco Teixeira, salientou que a relação da secretaria com a academia sempre foi estreita, apesar de não institucionalizada. “Com essa proximidade com a academia, tivemos um processo de retroalimentação, de feedback muito grande entre a prática e a academia. E a gente não pode se abster de alçar voos mais altos. A ideia é unir a prática e a academia para melhorar não só os procedimentos do nosso dia a dia, mas para avançar ainda mais no sentido de galgar novos patamares”, projeta.

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