segunda-feira, 8 de julho de 2019

Sarto diz que não é candidato à sucessão de RC, mas "seria uma honra" se o convite viesse

Presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE), o deputado estadual José Sarto (PDT) afirmou à rádio O POVO CBN que, no bastidor, não é candidato à sucessão de Roberto Cláudio (PDT) na Prefeitura de Fortaleza em 2020. Falta pouco mais de um ano para as eleições municipais, mas as movimentações já começam a aparecer.

Respondendo ao apresentador Luiz Viana se aceitaria o "desafio de ser prefeito de Fortaleza", Sarto disse: "Eu hoje, Luiz, lhe digo do fundo da minha alma: quando o tempo vai chegando a gente vai ponderando algumas prioridades. A minha prioridade é servir a um projeto de estado e a um projeto de Fortaleza que seja bom". E completou: "Seria uma honra. Seria faltar com a verdade qualquer cidadão dizer que ter seu nome lembrado não é uma honra. Seria uma honra pra qualquer pessoa", afirmou o deputado.

Reeleito em 2018 para o sétimo mandato como deputado estadual, Sarto foi líder do governo de Cid Gomes (PDT) e vice-líder do governo Camilo Santana (PT), além de ocupar outros lugares estratégicos na política cearense. "Tive o privilégio de ser vereador de Fortaleza, fui prefeito interinamente e tenho uma ligação muito próxima com a cidade".

Balanço do semestre

Sarto fez também balanço dos seis primeiros meses na presidência da AL-CE no biênio 2019-2020. A principal questão foi conseguir colocar em pauta assuntos regionais no novo quadro político, já que havia preocupação dos governadores nordestinos sobre a interlocução com o Governo Federal.

"Essa preocupação fez com que as Assembleias se reunissem para debater pautas conjuntas. Aqui, o mais simbólico é a manutenção do Banco do Nordeste, que tem sede aqui em Fortaleza", ponderou. "É um agente fomentador histórico da economia cearense".

A inquietação, conta o pedetista, veio já no início do mandato. A partir dela, foi criado fórum de interlocução das nove assembleias do Nordeste, o ParlaNordeste. O objetivo do grupo é sensibilizar o Governo Federal sobre interesses em comum dos estados, como a Transposição do Rio São Francisco e segurança pública.

"Essa movimentação obrigou o Governo Federal a se posicionar claramente sobre a privatização do Banco do Nordeste. No início do governo, as sinalizações eram poucos claras", afirma. O próximo passo, adianta, é ir à Brasília para ponderar sobre o eixo Norte da Transposição do Rio São Francisco, já com 90% da obra executada".

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