quinta-feira, 6 de junho de 2019

Safra cearense deve atingir mais de 693 mil toneladas neste ano

A safra agrícola cearense deste ano deve registrar um acréscimo de 7,55% com relação à safra obtida no ano passado. É o que revelam dados do último relatório da “Situação da Produção Agrícola de Grãos em Sequeiro e Situação da Quadra Chuvosa”, um estudo elaborado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Ceará (Ematerce). Os números apontam ainda uma participação significativa do milho na produção atual de grãos do Estado, com 77,34%, vindo em seguida o feijão, 21,44%, e demais culturas (arroz, algodão, amendoim, fava e mamona) com 1,22%.

Em relação à área colhida ou a colher de grãos em sequeiro em 2019, houve uma pequena diferença em relação a 2018: de -4,81%. As maiores diferenças ficam por conta da mamona (-55,60%), arroz (-24,60%), feijão (-6,17%), milho (-4,18%) e algodão herbáceo (-2,18%). O produto amendoim foi o único a registrar acréscimo, de 2,93%. “Se não fossem alguns veranicos, especialmente aqueles registrados no mês de março, e a má distribuição de chuvas diríamos que teríamos a maior safra da História do Ceará. Ainda assim, tivemos um bom aporte para agricultura de sequeiro e isso dará uma condição bem mais favorável em relação ao ano passado: não só de grãos, mas também de suporte forrageiro”, comentou o secretário De Assis Diniz.

Quanto a produção de grãos, o acréscimo de 7,55% deve-se à cultura do milho, que teve um acréscimo de 10,45%, comparado a 2018. Todas as demais culturas apresentaram diminuição na comparação com o ano anterior e com relação a expectativa de safra no início do ano, de 25,84%. Isso se deve a irregularidade espacial da ocorrência das chuvas que foram mais intensas na parte mais ao Norte do Estado, confirmando as previsões da Funceme. Neste ano as perdas nos rendimentos das culturas foram causadas por excesso de chuvas em algumas regiões e também por ocorrência de veranicos prolongados em outras.

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