segunda-feira, 24 de junho de 2019

Enquete do Senado apontou que 73% não aprovavam decreto das armas de Bolsonaro

Uma enquete realizada pelo DataSenado, na última semana, constatou que a proibição de venda de armas seria aprovada por larga maioria (73%) das pessoas pesquisadas, se o referendo popular tivesse sido efetuado. Foram registradas as opiniões de 154 pessoas que, ao ligarem para o serviço Alô Senado em busca de informações sobre o funcionamento da Casa, se dispuseram a responder a perguntas sobre desarmamento. As informações são do site do Senado.

Um alto percentual – 84% – sabia da aprovação pelo Congresso da proibição de venda de armas aos cidadãos comuns, proposta de iniciativa do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), atual presidente do Senado e do Congresso Nacional. No entanto, apenas 49% tinha conhecimento de que foi autorizada a realização de plebiscito para que o eleitorado se posicione sobre a decisão do Legislativo. A data da consulta popular ainda não foi marcada.

A enquete mostrou também que nada menos do que 71% dos entrevistados estão convencidos de que o porte de armas traz riscos à segurança do cidadão comum, enquanto 56% estão conscientes de que a proibição contribuiria para diminuir, mas não para acabar com a violência e a criminalidade. Mais da metade – 66% – acha que a criminalidade está aumentando em sua cidade, e aponta as drogas como principal ameaça à integridade dos jovens.

O perfil das pessoas ouvidas é o de formadores de opinião, com boa escolaridade – 42% com ensino médio e 28% com grau superior e pós-graduação – tendo prevalecido ligações da região Sudeste (41%) e Nordeste (38%). A maioria (66%) é de homens e 35% estão na faixa de renda de até dois salários mínimos.

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