terça-feira, 19 de março de 2019

Enel Ceará cai 10 posições em ranking nacional de qualidade

Após ficar em 4º lugar no ranking das distribuidoras de grande porte do País em 2017, a Enel Distribuição Ceará (antiga Companhia Energética do Ceará - Coelce) caiu para a 14ª posição no ano passado, conforme o indicador de Desempenho Global de Continuidade (DGC), que avalia a qualidade do serviço prestado pela empresa aos consumidores.

No ano passado, a Enel registrou um DGC de 0,82, o pior resultado obtido pela companhia desde 2015 (0,85). O indicador é composto pelo tempo de interrupções no fornecimento de energia (DEC) e pela frequência das interrupções (FEC). O ranking, elaborado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), considerou todas as concessionárias do País com mais de 400 mil unidades consumidoras.

Durante o ano de 2018, as unidades atendidas pela Enel Ceará passaram, em média, 10,14 horas sem energia, o que representou um aumento de 15,5% em relação ao tempo sem o serviço que foi registrado em 2017 (8,78 horas), segundo o indicador DEC.

Quedas de energia

Já a frequência em que essas quedas de energia aconteceram passou de uma média de 5,37 vezes em 2017 para 5,57 vezes no ano passado, uma alta de 3,7%, segundo os dados da Aneel. Em igual período do ano passado, a quantidade de consumidores atendidos pela Enel no Estado chegou ao patamar de 3,482 milhões, o que garantiu um crescimento de 1,6% na comparação com o fim do ano anterior.

Apesar do aumento da frequência das interrupções e do tempo sem energia, o desempenho da Enel ficou dentro dos limites estabelecidos pela Aneel para o Estado, de 10,92 (DEC) e de 7,82 (FEC). E considerando todas as operações da Enel no País, a do Ceará foi a que apresentou o melhor resultado no ranking. A empresa também presta serviço em São Paulo (24ª colocada), Rio de Janeiro (28ª) e Goiás (30ª).

"Me preocupa muito essa piora. A gente já vinha acompanhando isso no Iasc (Índice Aneel de Satisfação do Consumidor) em que a Enel não ficou muito bem nos últimos três anos", diz Erildo Pontes, presidente do Conselho de Consumidores da Coelce (Conerge).

Diário do Nordeste

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