segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Chuvas em fevereiro superam média histórica do mês

O Ceará recebeu nos, 23 primeiros dias do mês de fevereiro, um volume de chuva 23,1% maior do esperado para o mês inteiro. A média para o período, segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) é de 118,6 milímetros e o observado no fim da manhã deste sábado (23) já é de 146,0 milímetros.

A maior chuva no estado neste ano foi no município de Quixeramobim, na Região Central do Estado, onde houve uma precipitação de 206 mm no dia 13 de fevereiro. Em seguida, aparecem Quiterianópolis, com 180 milímetros, em 16 de fevereiro; e Granja, com 176 milímetros, registrada em 14 de fevereiro.

No acumulado de todo o mês, o município que mais recebeu chuvas foi Camocim, no Litoral Norte do Ceará, com um total de 388,1 mm. Em Pacujá, na Região Norte, as chuvas em fevereiro até agora somaram 160,5 mm, enquanto em Ipaumirim, na Região da Ibiapaba, as precipitações acumularam 158,4 mm.

Em Fortaleza, todas as chuvas ocorridas em fevereiro até esta sexta-feira somaram 242,3 mm. A maior chuva registrada na capital alcançou 105 mm, ocorrida em 19 de janeiro.

Açudes com volume 100% da capacidade
Com as chuvas acumuladas dos últimos dias, sobe para quatro o número de açudes no estado que estão com 100% da capacidade. O Maranguapinho, localizado no município de Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza, sangrou neste sábado (23), segundo dados da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh).

Os açudes que estão com 100% de sua capacidade são: Maranguapinho, em Maranguape, Germinal, no município de Palmácia; Tijuquinha, em Baturité; e São José, na cidade de Boa Viagem. Oito açudes estão com volume acima de 90% e 103 açudes estão com sua capacidade abaixo de 30%.

Castanhão e Orós
Os maiores açudes do Ceará, no entanto, seguem em situação crítica. O Castanhão, principal reservatório a abastecer a Grande Fortaleza, tem apenas 3,46% da capacidade máxima. Já o Orós, segundo maior açude do estado, tem 5,39% do volume máximo.

G1

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