Na posse deste ano, o secretário Élcio Batista (Casa Civil) revelou a jornalistas interesse do novo governo Camilo Santana (PT) em criar uma assessoria específica para mediar relações entre o Palácio da Abolição e o governo Jair Bolsonaro (PSL). Na vaga, alguém mais próximo politicamente do presidente, mas que ainda tivesse interlocução com o governo local.
Questionado durante a posse, no entanto, Camilo afirmou que faria o diálogo ele mesmo, procurando pessoalmente o Planalto, “como já acontecia com Michel Temer”.
A esperança do governador era, de certo, de que as questões políticas ficassem em segundo plano diante das necessidades da população. A prática, no entanto, se mostrou diferente.
Logo no primeiro “diálogo”, Bolsonaro e o vice, general Mourão, aproveitaram toda oportunidade que tiveram para atacar Camilo e seu partido, o PT. E ambos mostraram, pelo andar da carruagem, pouca intenção de mudar a estratégia para encontros futuros.
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