quinta-feira, 10 de maio de 2018

Ganho de água do açude Castanhão, maior do CE, é seis vezes maior que em 2017

Mesmo com apenas 8,7% da capacidade de armazenamento, o açude Castanhão tem capacidade para atender a demanda de Fortaleza por mais um ano, segundo o administrador do reservatório, Fernando Pimentel. No ano passado, com a falta de chuvas, o maior açude do país só conseguiu acumular dois metros de cortina de água. Em 2018, o acúmulo já alcança 11,9 metros, o que significa aporte de mais 500 milhões de m³ de água, seis vezes mais que em 2017.

"Já perto do fim da quadra chuvosa [de fevereiro a maio] o aporte de água no açude também vai diminuindo. Apesar de historicamente as chuvas mais abundantes se concentrarem no mês de março, este ano nós só fomos contemplados com boas chuvas na primeira quinzena de abril. Mas esses 11,9 metros já é um alento tanto para garantir o abastecimento local e de Fortaleza como para a pesca, por exemplo", afirma.

Retorno dos pescadores
Além do problema de abastecimento humano, o baixo nível das águas do Castanhão prejudicou a pesca artesanal e a piscicultura, bem como outras atividades produtivas. “Nesses seis anos de estiagem, a pesca em gaiolas praticamente sumiu do Castanhão. Os que ficaram, tiveram queda na renda em torno de 90%. A maioria procurou outras fontes, como o Rio Parnaíba e o São Francisco."

G1

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