O pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) disse nesta terça-feira (29), em São Paulo, que a paralisação dos caminhoneiros, que já está no nono dia, se tornou “mais legítima” depois do acordo fechado com Michel Temer, classificado por Ciro como “aberração”.
“[A paralisação] É mais legítima a partir do acordo do que antes. Porque agora trata-se de uma greve de gente trabalhadora, sofrida, e não um locaute de empresários aproveitadores”, disse o presidenciável, após um encontro com empresários organizado pelo Club Transatlântico e as Eurocâmaras de comércio.
Segundo Ciro, o acordo —que prevê a redução do preço do diesel por 60 dias e determina reajustes mensais e não diários a partir disso, além de outras três concessões— foi fechado por Temer com empresários do ramo de transportes e não com os caminhoneiros autônomos.
“Os que já estão anunciando que acabou a greve são os grandes transportadores que dominam 70% do mercado. Mas 30% ou 34% do mercado são caminhoneiros autônomos que estão tendo um prejuízo monstruoso, porque o frete, pela crise econômica, não repassa essa estupidez da política de preços da Petrobras”, disse Ciro a jornalistas.
Folha de S. Paulo
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