domingo, 15 de fevereiro de 2015

Produção que brota além da seca no Ceará

neg2Ao completar um século da seca mais severa da história nordestina (1915-2015) com mais um período de estiagem, e um ano depois de a agricultura familiar tornar-se prioridade para a Organização das Nações Unidas (ONU), a região, interpretada pelo resto do País como sinônimo de sofrimento, revela-se, em alguns lugares do Ceará, bem diferente, devido à ação de pequenos produtores. Continua sofrendo, mas transformou-se, está reinventada, mais produtiva.

Mesmo sem a convivência plena com o Semiárido, pois ainda espera-se pela total descentralização dos recursos hídricos, muitos sertanejos já não são mais reféns da água, como continuam sendo os habitantes das grandes metrópoles brasileiras, os quais, atualmente, sofrem por não saberem lidar com a falta d'água.

O cenário continua drástico, com mortes de rebanhos e abastecimento precário. Os 127 reservatórios do Estado estão com 19% de sua capacidade total de armazenamento, segundo dados da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).

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