domingo, 8 de fevereiro de 2015

Lentidão e baixo investimento podem deixar o CE no escuro

AA estiagem dos dois últimos anos, atípica especialmente para a região Sul, é a grande vilã apontada, pelo governo federal, quando o assunto é a crise energética que está na iminência de deixar parte do País às escuras - rendendo, inclusive, apelos à São Pedro para reverter a situação. 

O planejamento equivocado, ou mesmo a falta dele, para o uso das matrizes energéticas brasileiras, entretanto, é o erro mais grave que os especialistas no setor energético elegeram como causa desse cenário, aliado a um quadro que parece ter se institucionalizado no Brasil: o atraso de obras de infraestrutura.

Prova disso é a análise dos dados dos relatórios de Acompanhamento da Expansão da Oferta de Energia Elétrica, publicados mensalmente pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No levantamento de janeiro, se forem consideradas as obras de usinas hidrelétricas, Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), usinas termelétricas e parques eólicos que deveriam ter sido entregues até o mês passado, o País já deveria ter 9.611,1 MW em capacidade instalada, quantidade seria suficiente para tirar o Brasil da situação de crise elétrica atual.

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