"Ontem fiz uma avaliação que, a partir da disputa criada, entendi que a função de líder do governo demanda conversas diárias com o presidente da Casa. Eu entendi que meu nome não era o melhor nesse momento para a função, com a vitória de Eduardo Cunha. Avisei ao ministro Pepe Vargas [das Relações Institucionais] e pedi que ele comunicasse à presidenta Dilma. A informação que eu tenho é de que o novo líder será o deputado José Guimarães".
Durante a campanha, Eduardo Cunha informou que não negociaria com Fontana após o petista comparar a participação do governo em prol da candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP) com a atuação do vice-presidente Michel Temer em favor de Cunha. Na ocasião, Cunha classificou a associação feita por Fontana de "desrespeitosa" e disse, pelo Twitter, que não aceitava o petista como interlocutor do governo.
"Ele [Fontana] se comporta como líder do PT no governo e não como líder de um governo que tem vários partidos na sua base. O sr. Fontana sempre foi um líder fraco, desagregador, radical em suas posições e que levou o governo a várias derrotas pelas suas posições", disse o peemedebista.
Ao anunciar que deixará o cargo, Fontana disse ter avaliado que a falta de diálogo com Cunha comprometeria as negociações do governo na Câmara. "Diante das circunstâncias, pedi que o Pepe acelerasse esse processo, entendendo que o meu nome não era o mais adequado para o cargo no momento", explicou.
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