quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Nova lei não inibiu som alto e perturbação do sossego alheio em Icó, no Ceará

O problema parece simples de resolver, afinal, é só baixar o volume. No entanto, o som alto em automóveis ou residências com frequência vira, literalmente, caso de polícia em muitos municípios do Ceará.

Uma situação que exige uma atitude simples, de civilidade e educação, pode levar a desentendimentos, brigas e até mortes de cidadãos.

A nossa legislação, de há muito, tipifica como crime – contravenção, etc, o abuso de alguns poucos, em relação à maioria, com sons abusivos que ferem os tímpanos, perturbam, incomodam, transformando prazer em dor de cabeça, polícia, e caso de saúde pública.

O Deputado Ivo Gomes, do Estado do Ceará, por exemplo, em bom conteúdo e hora, até conseguiu aprovar Projeto, junto a Assembleia Legislativa sobre o tema, discutido a exaustão, para tentar encontrar uma saída a tão reclamada, e, sem solução até o presente, queixa de nosso povo sobre o feito.

Em Icó, particularmente, o então Promotor de Justiça da Comarca, Dr. Luiz Alcântara, atendendo reclamação de milhares, dentro da lei, bem que conseguiu, à época, resolver tal peleja no centro comercial da urbe; em bares e logradouros públicos.

Hoje, têm restaurantes na municipalidade que permitem, infelizmente, que carros com sons gigantes – paredões -, por seus proprietários, ao bel prazer e modo, expulsem àqueles que procuram numa boa noitada da Ribeira, curtir(em) o belo som dos ventos do Aracati, bater um papo saudável nas calçadas, tomar umas geladas, porque, talvez, por falta de ideias ou de educação mesmo, optam pelo exibicionismo que, de engraçado, só as chacotas do dia seguinte.

Ademais, só mesmo batendo forte no bolso, com multas vultosas, pois muitos são reincidentes na seara judicial-policial, e, não estão nem aí para o que pensam àqueles, repita-se, que não são obrigados a suportar tamanha estupidez.

Por Fabrício Moreira

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