quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Inquérito da morte do filho de subtenente do exercito é entregue incompleto

O inquérito das investigações que apuram o responsável pela morte de Lewdo Ricardo Coelho Severino, assassinado em 11 de novembro de 2014, na Capital, foi entregue incompleto nesta terça-feira (27/01) pelo delegado Wilder Brito Sobreira. Diversos laudos periciais e da reconstituição não foram entregues a tempo de serem anexados no inquérito enviado à Justiça do CE dentro do prazo.

De acordo com o delegado, diversos materiais foram enviados para análise, alguns deles ainda em dezembro. “Solicitamos a examinação de um computador, quatro aparelhos de celular, hd externo e, inclusive, um material retirado do esgoto da residência da família para sabermos se há resquícios do veneno”, conta Wilder Brito.

Os pais da criança assassinada se acusam da autoria do homicídio. A mãe, Cristiane Renata Coelho Severino, nega ter participação na morte do filho de 9 anos e acusa o marido de ter a obrigado tomar vinho junto à remédios controlados. Já o subtenente Francilewdo Bezerra Severino, pai do garoto, diz não ter coragem de tirar a vida de um filho, cujo nome está tatuado em seu corpo.

A decisão sobre a possível devolução do inquérito para a Polícia Civil virá do Ministério Público. Se o órgão optar pela volta do documento um novo prazo será dado para que os laudos sejam anexados. “Informei no inquérito que falta muita coisa para emitir a conclusão final do caso. Acredito que será devolvido, mas não há data definida para termos esse retorno”, afirma o delegado.

A casa onde a família morava está interditada desde o dia do crime. Lewdo morreu após ingerir o agrotóxico de venda proibida conhecido como chumbinho. Francilewdo, que também ingeriu a substância, ficou em coma por 15 dias e, ao acordar, o caso deu uma reviravolta.

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