Durand foi eleito deputado estadual no último pleito. Naturalmente ele terá que ser exonerado, até o próximo dia 31, tendo em vista a necessidade de estar desimpedido, no dia 1º de fevereiro, para assumir o mandato e participar da eleição da nova Mesa Diretora do Legislativo estadual, marcando, assim, o início de uma nova Legislatura. Pela avaliação feita e já dada como certa por alguns deputados, David prefere ficar no Legislativo, onde, por conta das condições oferecidas, "para o bom exercício do mandato", ele poderá albergar alguns correligionários.
Ademais, mantendo-se na base aliada, a Secretaria de Esporte seria trocada por outros cargos do segundo escalão, onde mais representantes do PRB poderiam ser contemplados com postos na gestão estadual. Na conformação atual, a secretaria agora ocupada por Durand tem 16 cargos comissionados ligados diretamente ao gabinete, incluindo os de secretário Executivo e secretário Adjunto. Em algumas outras pastas, o número de cargos comissionados no gabinete do titular é bem maior.
O modelo estabelecido pelos políticos brasileiros para escolha dos auxiliares de presidente, governadores e prefeitos é deveras equivocado e, em consequência, afrontoso à população. Ministros e secretários, por conta de compromissos pretéritos ou de interesses eleitorais futuros, são recrutados, menos por suas reconhecidas competências e compromissos, e mais pela força político-eleitoral própria do escolhido ou de quem os indica. Não são exceções os casos de auxiliares dos primeiros escalões governamentais que assumiram as funções sem sequer terem conversado, detalhada e minuciosamente, com os que foram eleitos para presidir o País, governarem os estados ou prefeituras.
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