O pacote de ações para minimizar os efeitos da seca no Nordeste,
anunciado na última terça-feira, dia 2, pela presidente Dilma em visita a
Fortaleza, abriu um leque de esperanças aos municípios cearenses, mas
ainda deixa dúvidas de quando e como esses investimentos realmente
chegarão aos pequenos produtores e se de fato serão suficientes para
amenizar os prejuízos alastrados no semiárido nordestino.
O secretário estadual de Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins,
ressalta que o Ceará foi o estado que mais recebeu repasse de milho do
Governo Federal, um total de 81 mil toneladas no ano passado e 18 mil
este ano. Além disso, deverão chegar mais 49,1 mil toneladas até o final
de maio, conforme avisou a presidente Dilma Rousseff. A maior parte
virá pelo Porto do Pecém, enquanto o restante será transportado por
caminhões.
Na linha Sul, os pontos de entrega ficam em Baturité, Quixadá, Quixeramobim, Senador Pompeu, Acopiara, Iguatu, Lavras da Mangabeira, Aurora, Missão Velha e Juazeiro. Já o eixo Norte vai de Fortaleza a Ibiapaba e chega a Croatá, Itapipoca, Miraíma, Sobral, Cariré, Reriutaba, Ipu, Nova Russas e Crateús. Luiz Carlos diz que será necessária a coparticipação do Governo do Estado, prefeituras e representações dos agricultores para garantir que a distribuição nos municípios seja eficiente.
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