“A greve é um crime federal”, afirmou o ex-deputado, em evento do
PSB, que discutiu a sucessão municipal em Fortaleza. Apesar de afirmar
que não comentaria a decisão do governador e seu irmão, Cid Gomes (PSB),
de anistiar os grevistas, Ciro ponderou que o governador “fez o que a
consciência dele mandou e poupou o povo cearense da tragédia de mortes”.
Para ele, a decisão de Cid foi “muito dura de um governante, por ter
sido desacatado, vendo sua comunidade feita de refém por um magote de
marginais fardados”.
Ele lamentou que a presidente Dilma Rousseff (PT) só agora tenha
tomado medidas contra as greves de policiais militares que se espalharam
pelo Brasil. “No Ceará, onde podia ter sido abortado esse movimento
fascista, a presença (do Governo Federal) foi tímida. O governador
disponibilizou 176 viaturas e o Exército não ocupou por corpo mole ou
covardia”, criticou.
Eleições municipais
Reafirmando as críticas que já vinha fazendo à gestão da prefeita
Luizianne Lins, Ciro alertou que a mensagem oficial de Cid é de que a
aliança com o PT seja mantida, mas que ele é o presidente estadual e que
quem vai decidir o rumo do partido nesse ano é o diretório municipal.
O POVO
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