Pacientes que sofrem de infarto agudo do miocárdio terão novas opções
de tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) com a incorporação de
mais quatro medicamentos para diagnóstico, cuidado e prevenção. A medida
terá investimento anual do Ministério da Saúde de R$ 34,9 milhões.
Entre as novidades está a inclusão dos medicamentos tenecteplase e
alteplase. Usados na terapia trombolítica, que consiste no uso de
remédios para dissolução do coágulo que surge na artéria e provoca o
infarto, os dois ajudarão a reduzir as complicações e a mortalidade
prematura na rede pública. Estes dois medicamentos poderão ser usados
pelas equipes médicas do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência), nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) e nos hospitais
do SUS.
Além dos trombolíticos, pacientes do SUS passarão a receber também o
clopidogrel, que previne a formação de coágulos e diminui o risco de
novos infartos. O diagnóstico também está sendo aperfeiçoado, com a
inclusão da troponina, teste para diagnóstico rápido do infarto.
A maioria das mortes por infarto ocorre nas primeiras horas de
manifestação da doença – 65% dos óbitos ocorrem na primeira hora e 80%
até 24 horas após o início do infarto.
Em 2009 (último dado consolidado), o Brasil teve 319 mil óbitos
causados por doenças cardiovasculares, o equivalente a 31% das mortes
naquele ano.
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