quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Capital cearense tem queda de 82% nos atendimentos por síndromes gripais nas UPAs após vacinação massiva da população


Os casos mais graves de síndromes gripais tiveram uma redução de 82% nos atendimentos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Fortaleza em relação à primeira onda da Covid-19. A vacinação massiva da população é apontada como responsável pela queda de internações de pessoas com quadros mais severos na porta de entrada da rede pública de saúde.

De acordo com um levantamento da Secretaria da Saúde do Governo do Ceará (Sesa), os dados registrados em nove UPAs de Fortaleza indicam que o número de transferências para unidades de alta complexidade nos 56.783 atendimentos realizados neste intervalo – até o último dia 19 de janeiro deste ano – é de 2.609 casos. Ou seja, apenas 4,59% do total de atendimentos evoluiu para quadros mais graves.

Em maio de 2020, no primeiro pico da pandemia e quando não havia vacinados, uma a cada quatro pessoas que buscavam as UPAs (25,61%) precisava ser encaminhada para leitos de hospitais de maior complexidade. Em março de 2021, a necessidade de internação – seja enfermaria ou UTI – chegava a 17,27% dos pacientes atendidos. No recorte atual, com a maioria da população vacinada, a cada vinte pessoas que dão entrada nas UPAs apenas uma necessita de transferência.

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