No Ceará, segundo a Secretaria da Saúde (Sesa), 163 casos de microcefalia congênita foram confirmados desde 2015. Passados quatro anos do surto, que aconteceu entre 2015 e 2016, segue o desafio de acompanhar os nascidos com a doença e quem convive com a criança.
No interior, as mães recorrem aos Núcleos de Estimulação Precoce (NEPs), presentes nas 19 policlínicas regionais do Estado. Os equipamentos disponibilizam atendimento a crianças com distúrbios neuropsicomotores, entre eles, a microcefalia. Além disso, o atendimento conjunto entre pais e profissionais é essencial para o desenvolvimento das crianças. “A gente orienta às mães como fazer em casa”, explica o terapeuta ocupacional Venceslau Araújo.
Segundo a Sesa, os NEPs começaram a ser implantados em 2016. Até agosto deste ano, 965 atendimentos foram realizados nas unidades regionais. Destes, 85 são referentes a crianças com microcefalia.
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