terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Senadores cearenses divergem sobre votação secreta para presidência do Senado

A dois dias da eleição da nova Mesa Diretora do Senado, prevista para 1º de fevereiro, senadores cearenses divergem sobre a votação ser aberta ou secreta. Nesta terça (29), o senador Tasso Jereissati (PSDB) anunciou que o seu partido decidiu, "em nome da transparência", que a bancada votará em aberto. O senador eleito Luis Eduardo Girão (PROS) também defende o voto aberto. Já o senador eleito Cid Gomes (PDT) se diz contra.

No início deste mês, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, determinou através de liminar que a votação para a eleição do próximo presidente do Congresso seja feita de forma secreta, como está previsto no Regimento Interno do Senado.

Ele derrubou o entendimento que havia sido dado anteriormente pelo ministro Marco Aurélio, no último dia 12 de dezembro, de que essa regra é inconstitucional. Marco Aurélio ordenou que a votação deveria ser aberta para todos os cargos da Mesa Diretora.

Bancada cearense

O senador Tasso Jereissati (PSDB) disse, nesta terça-feira (29), no entanto, que, "em qualquer circunstância", ele e os parlamentares do PSDB votarão em aberto na disputa.

O senador eleito Luis Eduardo Girão (PROS) gravou um vídeo, na semana passada, declarando que votará de forma aberta, caso não haja mudanças no Regimento do Senado até o dia da eleição.

Na contramão dos colegas de bancada, o senador eleito Cid Gomes (PDT), disse, em entrevista recente ao Sistema Verdes Mares, que essa discussão sobre votação aberta ou fechada é uma "polêmica inútil".

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