segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Gate atua com déficit de explosivistas no CE e PMs especializados são acionados de outros estados

Por conta da investigação da tragédia de Milagres, onde morreram 14 pessoas, sendo seis reféns, 12 policiais militares do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foram afastados, entre eles quatro explosivistas e dois snipers.

O Gate possui um efetivo de 64 policiais e está trabalhando com 82% do efetivo. Para atuar na Companhia é necessário ter o curso de ações táticas ou o curso dos "Caveiras", que é o Curso de Operações Especiais (Coesp). Dentro do Gate, ainda existe o esquadrão antibombas, que possui explosivistas e profissionais capacitados ao manuseio de artefatos explosivos.

O procedimento adotado é que em todas as ocorrências com explosivos o Gate seja acionado para transporte, manuseio e detonação dos artefatos. Em 2016, o Grupo de Ações Táticas Especiais atendeu 33 ocorrências com explosivos, em 2017 foram 32 casos. Nestes, a maioria era referente a explosões em agências bancárias no interior do Estado. Nos três primeiros meses de 2018, o número deu um salto para 12 ocorrências em menos de três meses.

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