quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Candidatura de Tasso à presidência do Senado deve ser definida hoje

Pré-candidato à presidência do Senado, Tasso Jereissati (PSDB) deve ter a postulação definida hoje, após a reunião da bancada do partido para discutir o assunto. Os tucanos já haviam anunciado que não iriam apoiar o nome de Renan Calheiros (MDB), mas não descartam apoio a Simone Tebet, caso ela seja confirmada como candidata do MDB.

Contudo, a definição da bancada emedebista só será tomada em reunião amanhã, segundo anunciado pelo presidente do partido, Romero Jucá (MDB). Com isso, os tucanos resolveram não esperar e analisam ainda hoje se vão oficializar Tasso como candidato ou se irão apoiar uma terceira candidatura.

A dois dias da eleição, essas não são as únicas siglas sem definição sobre as candidaturas. Articulado por Cid Gomes (PDT), o bloco formado por Rede, PSB, PDT e PPS se reuniu na noite de ontem para começar a discutir o nome que deve apoiar na votação. Contudo, o posicionamento do grupo, que conta com 14 senadores, só deve ser anunciado na sexta-feira, 1°.

Já a bancada petista deve definir o apoio ainda hoje. Alguns senadores da bancada se reuniram ontem, mas a decisão ficou para hoje, já que nem todos os parlamentares da legenda puderam estar presentes na primeira reunião. O senador Humberto Costa (PT) afirmou que o partido se mantém aberto e ainda não foi descartada nenhuma candidatura.

Já Paulo Rocha (PT) disse existir uma tendência não só do partido, como de todos os senadores à candidatura de Renan Calheiros. "Todos os lados querem um presidente que tenha um nível de independência para harmonizar os poderes que estão em conflito", explica. Contudo, ele confirma que a decisão não está tomada. Rocha aponta ainda que há uma movimentação para que as candidaturas menores se unifiquem em um só candidato para concorrer com Calheiros.

Tendência que foi defendida em reunião que ocorreu na segunda-feira, 28, entre os outros seis pré-candidatos à presidência da Casa, mediada pelo senador cearense Eduardo Girão. Segundo ele, essa é uma movimentação "por uma alternância do poder que seja coerente com o novo momento político que vive o Brasil". Girão, que disse ainda não ter um candidato definido, anunciou que encontro semelhante ao primeiro, está agendado para amanhã.

O POVO

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