sábado, 8 de setembro de 2018

Após ataque a Bolsonaro, Ciro Gomes diz que não mudará sua estratégia de campanha

O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, afirmou neste sábado (8) que não mudará sua forma de fazer campanha após o ataque a faca contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL).

"Aquilo que aconteceu é uma coisa que deve se deplorar, deve se repudiar muito fortemente, mas, não guarda a menor coerência com a tradição brasileira. Nós precisamos ir para rua, abraçar o povo e fazer força para que a disputa política seja uma disputa de ideais, de projetos, e nunca de violência, de prepotência", disse.

Ciro afirmou que tem buscado informações sobre o estado de saúde de Bolsonaro, mas que a campanha não pode parar. "Agora nós estamos de volta a luta porque o Brasil não pode parar e depois do que aconteceu a minha responsabilidade cresceu ainda mais", afirmou o candidato.

Nesta sexta-feira (7), o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, pediu que os candidatos comecem a cumprir o protocolo de segurança sugerido pela PF. A Polícia Federal terá, neste sábado (8), uma reunião com os coordenadores das campanhas para falar sobre o reforço na segurança.

Bolsonaro levou uma facada na última quinta-feira (6) enquanto participava de uma caminhada no centro de Juiz de Fora. Logo após o ataque, ele foi levado à Santa Casa de Misericórdia da cidade. Neste sábado (8), Bolsonaro segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Diálogo
Em conversa com jornalistas, Ciro defendeu que o debate siga no campo das ideias e que tem sido "gozado" por humoristas por reconhecer seus adversários como amigos.

“Entre eu e o Bolsonaro, são diferenças intransponíveis. Eu não acredito na violência, não acredito na arma, não acredito na cultura de ódio. Entretanto, porque nossas diferenças são muito grandes, espero que ele venha rápido, são e salvo, para gente estabelecer o debate e nosso povo abençoado escolher o que é melhor”, afirmou.

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