quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Marina Silva diz defender reforma trabalhista, mas, se eleita, mudará pontos da lei

A ex-senadora Marina Silva, pré-candidata da Rede Sustentabilidade à Presidência da República (Foto: Reprodução/GloboNews)
A pré-candidata da Rede Sustentabilidade à Presidência da República, Marina Silva, disse nesta terça-feira (31) defender a reforma trabalhista. Afirmou também que, se eleita, mudará pontos da lei atual.

A declaração foi dada em entrevista à GloboNews, que, nesta semana, entrevista postulantes ao Palácio do Planalto nas Eleições 2018.

Proposta pelo governo em 2016, a nova lei trabalhista foi aprovada pelo Congresso em 2017. Em julho do ano passado, as regras foram sancionadas pelo presidente Michel Temer e, em novembro, entraram em vigor.

"Revogar [a nova lei trabalhista], não. Mas eu vou corrigir os pontos draconianos. Pode ter certeza", declarou a pré-candidata.

Em seguida, Marina Silva citou quais pontos mudará se for eleita presidente:

Na opinião da pré-candidata, o governo Michel Temer fez uma reforma "atabalhoada", sem ouvir críticas. Por isso, Marina Silva afirmou que, se for eleita, ouvirá representantes dos empresários e dos trabalhadores.

"Precisa de reforma? Precisa. Precisamos atender a um problema da reestruturação produtiva, precisamos resolver o problema da informalidade. [...] Precisamos fazer uma reforma que nos leve à modernização das relações de trabalho e não a relações pré-modernas de relações de trabalho", declarou.

Marina destacou, porém, que a reforma aprovada pelo Congresso e sancionada por Temer "diminuiu a indústria dos processos" – levantamento do Tribunal Superior do Trabalho (TST) mostra que as ações caíram cerca de 45% após a lei entrar em vigor.

G1

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