quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Com Lula preso, PT transforma registro de candidatura em ato político

Na tarde desta quarta-feira (15), em Brasília, o PT pretende transformar um ato normalmente burocrático, o pedido de registro de um candidato a presidente -- em um evento político de grandes proporções.

O partido quer atrair milhares de militantes para os arredores do prédio do TSE, onde um grupo de petistas, acompanhado de advogados, deve pedir o registro de candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) horas antes do fim do prazo previsto em lei -- 19h do dia 15.

Devem comparecer diversas lideranças petistas e de partidos aliados, como o ex-ministro Fernando Haddad (PT) e a deputada estadual Manuela D'Ávila (PCdoB), que devem compor a chapa caso o ex-presidente seja impedido de concorrer, além de governadores que apoiam Lula e da presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR).

Entre os militantes estarão centenas de integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra), que estão acampados no estacionamento do ginásio Nilson Nelson desde ontem. A partir das 13h, eles vão andar até o TSE, em um percurso de cerca de 6 quilômetros.

A Polícia Militar estima que 4.000 pessoas vão participar da caminhada, e destacou 1.200 policiais para a manifestação. Segundo o MST, há cerca de 5.000 militantes acampados.

Uol

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