O nome do ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, é citado em relatório da Policia Federal, como beneficiário de fraudes envolvendo o Ministério do Trabalho, informa a edição deste sábado (14) da Folha de S. Paulo.
Segundo o jornal, integrantes da pasta atropelavam exigências legais e fabricavam pareceres fraudulentos para atender pedidos do ministro. De acordo com a investigação da PF, Marun solicitava por meio de sua chefe de gabinete, Vivianne Lorenna de Melo, facilidades para sindicatos de Mato Grosso do Sul, possivelmente em troca de poio político no estado, seu reduto eleitoral.
A suposta ingerência de Marun também foi assunto de mensagens do ex-ministro do Trabalho Helton Yomura —afastado na semana passada, na terceira fase da operação— e de seu chefe de gabinete, Júlio de Souza Bernardo, o Júlio Canelinha, preso temporariamente, mas já liberado.
OUTRO LADO
O ministro Marun, em nota, disse que os casos citados são encaminhamentos rotineiros de demandas que chegam. A articulação com entidades da sociedade civil, segundo ele, é competência da pasta que chefia.
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