segunda-feira, 9 de julho de 2018

CBF quer permanência de Tite no comando da seleção

A tentativa do hexa foi adiada para 2022 após a derrota do Brasil nas quartas de final da Copa da Rússia para a Bélgica, por 2 a 1. A avaliação da cúpula da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), entretanto, é de que o time caiu de pé. Os dirigentes consideram que o trabalho foi bom e justamente em função de tal cenário o técnico Tite se despediu da competição sob expectativa de permanência, sem avaliação de “terra arrasada’. E o objetivo não é de hoje. Formalmente a CBF fez um convite ao treinador gaúcho antes mesmo da seleção viajar para a Rússia. Eleito para comandar a CBF em 2019, Rogério Caboclo chegou a se reunir com Tite para dizer que, independente dos resultados da Copa 2018, seu contrato seria renovado.

Na coletiva pós-eliminação, o técnico afirmou ser inapropriado falar sobre o futuro. “Não falo absolutamente nada a respeito. É um momento de emoção”, avisou. No comando do Brasil desde agosto de 2016, o treinador assumiu quando o time vivia grave crise técnica e tática na disputa das Eliminatórias. Com ele, foram 26 jogos, 20 vitórias, quatro empates e apenas duas derrotas, incluindo a única em jogos oficiais justamente contra a Bélgica.

Antes de voltar ao Brasil, Edu Gaspar, o coordenador de seleções da CBF, também foi questionado sobre a continuidade da comissão na seleção brasileira. Sua resposta foi evasiva, mas garantiu que uma decisão será tomada na próxima semana. “O passo que temos que dar agora é de estarmos juntos, um ajudar o outro, para que possamos tomar as melhores decisões possíveis”. Tudo caminha para uma questão de formalidade, bastando que ambos aceitem começar um novo ciclo visando a Copa do Catar, que será disputada em dezembro de 2022.

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