quarta-feira, 30 de maio de 2018

Juazeiro do Norte decreta situação de emergência por falta de abastecimento

O prefeito de Juazeiro do Norte, Arnon Bezerra, decretou situação de emergência no município nesta terça-feira (29) devido à escassez de combustível, já que a maioria dos postos não tem combustível para oferecer ao transporte de serviços considerados essenciais. Estão prejudicados serviços como saúde e educação.

O decreto informa que Juazeiro do Norte, a maio cidade do interior cearense, vive um desabastecimento nos postos, o que reflete diretamente na prestação desses serviços públicos. A decisão tomada depois de se reunir com os secretários na tarde desta terça-feira.

Com a paralisação dos caminhoneiros em todo o país, que chega ao nono dia nesta terça, o abastecimento de serviços essenciais, entre eles o dos postos de combustíveis, foi afetado em diversos estados. No Ceará, a categoria mantém a paralisação nas rodovias BRs 020, 116, 222 e 304.

Educação
Na manhã desta terça, cerca de 4 mil alunos não puderam assistir aula porque 80% dos ônibus que fazem o transporte escolar estavam sem diesel. Situação que não se repetiu à tarde, já que a secretaria de Educação conseguiu o combustível. Para esta quarta (30), a expectativa é garantir o serviço; o que já não é possível, sem estoque, para a próxima sexta, 1º de junho.

Saúde
Outro ponto do decreto se refere aos serviços de saúde que ficam cancelados. Pacientes que deveriam ter ido nesta terça a Fortaleza pelo TFD (Tratamento Fora do Domicílio) não viajaram. O atendimento deve estar normalizado na próxima quinta (31), feriado de Corpus Christi.

Já o SAD (Serviço de Atenção Domiciliar) está temporariamente suspenso no município porque as equipes médicas estão sem carro para fazer a visita aos pacientes acamados.

Suspensão de atendimento
O Hospital e Maternidade São Lucas, referência para Juazeiro do Norte e municípios vizinhos, passou a atender só casos de urgência e emergência porque já começou a usar insumos, medicamentos e materiais do estoque de segurança. A greve dos caminhoneiros impossibilita a chegada desses produtos hospitalares através das distribuidoras que fornecem os materiais regularmente, segundo a direção da unidade.

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